Dos dois caminhos por Trás-os-Montes de Chaves a Montalegre, nós provavelmente fomos escolher o pior. Ou isso pensou o nosso carro, quando pouco antes de passar por Soutelinho da Raia, na mesma fronteira fictícia entre Galiza e Portugal, pinchei uma roda.
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Era a primeira vez que pinchaba, por isso ainda botei um bom cacho tentando descobrir como se mudavam pela roda de bicicleta que vêm agora de reafirmado nos carros. Com o Ferrari de Alonso demoram muito menos ...
O trajeto passa por uma paisagem semi-desértica (tanto da vegetação como de aldeias arraianas) ao pé da Serra do Larouco, justo à altura do Couto Misto, aquela Andorra portuguesa, da qual já temos falado em Alemdominho.
O rio Cávado nasce apenas um par de quilómetros das aldeias -Rubiás, Santiago e, um pouco mais longe, Meaus- que compõem o Couto Mixto, em plena Serra do Larouco. Não decorrer um outro tanto antes de chegar a Montalegre, antiga vila de apenas dois mil habitantes, cujo caráter defensivo nos limites da raia galego-portuguesa fica-se pelo seu castelo medieval.
O castelo, iniciado pelo Rei D. Dinis no século XIII, constituía junto aos castelos da Piconha (Tourém) e da Portela (Padornelos) o conjunto defensivo das Terras de Barroso. Representava um ponto de alto valor defensivo, enquadrado entre as serras do Gerês a Oeste, do Larouco a leste, e rodeado pelo rio Cávado a Norte.
Apesar de que, em excelente estado de conservação, o castelo não tem chegado a nós íntegramente por causa do tristemente famoso terremoto de 1755, que provocou a queda de uma das ameias. No século XX, foi declarado Monumento Nacional e atualmente integra conjunto com o núcleo museológico anexo.
A leste ea sul desenvolveu-se a vila medieval do que os privilégios concedidos pelo Rei D. Dinis para o seu povoamento. Desde o castelo, os dados de Montalegre são bem bonitas, mas em um dia nevado (e bem frio, caralho!) como aquele.
No caminho alternativo (e melhor comunicação) que conduz de Chaves a Montalegre, a estrada atravessa o outro município do Barroso, também a vila turística de Boticas, bem conhecida pelas Termas de Carvalhelhos. A visita a algum dos hotéis rurais do entorno apúntoa na lista de disciplinas pendentes ...
A segunda rota alternativa trasncorre paralela à barragem do Alto Rabagão, barragem da bacia do rio Cávado, em um de seus tributários poucos quilômetros antes de sua confluência.
Será a partir dessa confluência quando o Cávado Pegue forças para atravessar a difícil orografia da Serra do Gerês. Na próxima etapa.
O trajeto passa por uma paisagem semi-desértica (tanto da vegetação como de aldeias arraianas) ao pé da Serra do Larouco, justo à altura do Couto Misto, aquela Andorra portuguesa, da qual já temos falado em Alemdominho.
O rio Cávado nasce apenas um par de quilómetros das aldeias -Rubiás, Santiago e, um pouco mais longe, Meaus- que compõem o Couto Mixto, em plena Serra do Larouco. Não decorrer um outro tanto antes de chegar a Montalegre, antiga vila de apenas dois mil habitantes, cujo caráter defensivo nos limites da raia galego-portuguesa fica-se pelo seu castelo medieval.
O castelo, iniciado pelo Rei D. Dinis no século XIII, constituía junto aos castelos da Piconha (Tourém) e da Portela (Padornelos) o conjunto defensivo das Terras de Barroso. Representava um ponto de alto valor defensivo, enquadrado entre as serras do Gerês a Oeste, do Larouco a leste, e rodeado pelo rio Cávado a Norte.
Apesar de que, em excelente estado de conservação, o castelo não tem chegado a nós íntegramente por causa do tristemente famoso terremoto de 1755, que provocou a queda de uma das ameias. No século XX, foi declarado Monumento Nacional e atualmente integra conjunto com o núcleo museológico anexo.
A leste ea sul desenvolveu-se a vila medieval do que os privilégios concedidos pelo Rei D. Dinis para o seu povoamento. Desde o castelo, os dados de Montalegre são bem bonitas, mas em um dia nevado (e bem frio, caralho!) como aquele.
No caminho alternativo (e melhor comunicação) que conduz de Chaves a Montalegre, a estrada atravessa o outro município do Barroso, também a vila turística de Boticas, bem conhecida pelas Termas de Carvalhelhos. A visita a algum dos hotéis rurais do entorno apúntoa na lista de disciplinas pendentes ...
A segunda rota alternativa trasncorre paralela à barragem do Alto Rabagão, barragem da bacia do rio Cávado, em um de seus tributários poucos quilômetros antes de sua confluência.
Barragem do Alto Rabagão. Fonte própria.
Será a partir dessa confluência quando o Cávado Pegue forças para atravessar a difícil orografia da Serra do Gerês. Na próxima etapa.
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