quarta-feira, 16 de setembro de 2009

LA CORUÑA DE TODA LA VIDA (5ª PARTE)

(Vem do capítulo IV)

A paz entre Portugal e Castela não irá durar muito. Entre 1287 e 1291, o recém-nomeado Adelantado Mayor, eo aspirante ao trono do Reino de Portugal, voltam sublevarse contra Sancho IV. De acordo com Emilio González, "moi graves debían ser as causas da revolta de Don Juan, a xulgar polas graves medidas que tomou o rei", que finja perdoar aos sublevados conseguindo atraélos a Alfaro sem a proteção de suas tropas. Dom João é preso, e seu aliado Sr. Lopes e executado. Galiza, capitaneada pelo Adelantado Maior João Afonso de Albuquerque, sublévase contra o rei D. Sancho IV. "A ambición galega tiña estesas raizames, pois as ambicións do Infante de crear en Galicia un reino arredado de Castela coincidía coas aspiracións de moitos señores galegos".

Um dos magnatas da rebelião é o bispo de Lugo, Fernão Peres, que é executado, enquanto que João Afonso de Albuquerque é preso i está prestes a ser decapitado. Finalmente, a rebeldia do Adelantado Maior galego é perdoado-provavelmente, por não provocar o seu fiel aliado, o rei português-, mais Sancho IV solicita então que Portugal não interfira nas querellas de seu reino.

O Rei Dinis eo Rei D. Sancho reúnem-se com tal motivo no ano de 1291 em Ciudad Rodrigo, e como garantia de paz entre ambos os reinos exemplificam a sua aliança com o assinatura do contrato de casamento estratégico da filha do primeiro, dona Constança, que o príncipe herdeiro da Coroa de Castilla, Fernando, que tinha 7 aniños de idade.


CIUDAD RODRIGO:




Em 1292, D. Sancho IV nomeia no cargo de Adelantado Mayor de Portugal a Paio Gómez Chariño, "Pacificador del Reino de Galicia, famoso almirante e insigne poeta en lengua gallega" segundo conta a historiografia espanholista. Mais o certo é que o almirante pontevedrês, fiel aliado, na época, de Afonso X-quem lhe nomeado Almirante Maior em 1284, nos anos da guerra civil de Sancho-, é o mesmo Paio Gómez Chariño que, depois da morte do Rei D. Sancho em 1295, coloca do lado dos Nobles galegos que, em 1296, consegue que o Infante João seja declarado Rei João de Portugal, atingindo a reinstauración do reino galego.

Após a nomeação de Paio Gómez como Adelantado Mayor, em 1293, ocorre o resfriamento definitivo "nas relações luso-castelhanas, com a protecção de D. Dinis a D. João Nunes de Lara ea anulação do contrato de casamento do herdeiro do trono, pelo rei de Castela, em benefício da filha de Filipe, o Belo ".

Dois anos depois, em 1295, morre prematuramente o rei espanhol Sancho IV, obrigando a sua prima i esposa, Maria de Molina, a assumir a primeira de suas duas regência, desta vez durante 7 anos até a maioridade de Fernando IV. Será durante este período que Portugal recupere oficialmente o título de Reino pelo que estava lutando dente 1284.

Morto Sancho, o Infante João-quem já nos últimos dois anos de vida de D. Sancho IV reiniciado pela terceira vez a tentativa de alcançar o trono do reino de Portugal com o apoio do deposto Adelantado Maior João Afonso de Albuquerque, atacando Badajoz e outras vilas extremeña - declara-se legítimo herdeiro da Coroa de Castela, Leão e Galiza (lembre-se que Sancho tinha feito o mesmo à morte de seu irmão mais velho), argumentando que Fernando IV era "deslexitimizado pola ilegalidade do matrimonio do seu pai, Sancho IV, pois María de Molina, a súa muller, éralle tamén prima". Dom João "encontrou-se em A Guarda (Portugal) com o rei D. Dinis, para que ele reconhecer os seus direitos... 'e el Rey de Portugal ovó su consejo, e respondiole que fallaba por su corte que el derecho... suyo era... e luego envió sus cartas a cada concejo del reino de León... e que les aconsejaba tomasen por Rey al Infante Don Juan" (Crónica del Rey Fernando IV).

Sé, Guarda, Portugal. Fonte: http://www.panoramio.com/photo/5777617


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Um inciso muito breve. De tudo o que estamos a contar, para a historiografia nacionalista espanhola não existiu nada e conta apenas o que lhe interessa. Isto se di na wikipedia em espanhol do Infante D. João, irmão de D. Sancho e futuro rei de Portugal. "Al morir Alfonso X y ser proclamado rey el infante rebelde, con el nombre de Sancho IV, Juan le reconoció como tal". 13 anos de lutas "fraternas" resumidas em uma frase "fraternal". E sobre o futuro nomeação de D. João como Rei de Portugal, em 1296, a seguinte linha "encriptada": "Al quedar libre el infante Juan... se unió a otros descontentos, para luchar contra la reina regente... La vida del infante Juan estuvo marcada desde entonces hasta su muerte... por las conspiraciones contra la corte de su cuñada María de Molina, bien para hacer valer los derechos de otros miembros de la familia real al trono, o bien defendiendo los de su esposa al Señorío de Vizcaya". Chim-pum.
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A Castela dirigida agora pela rainha regente Maria de Molina se encontra em uma grave encruzilhada: o aspirante ao trono D. João conta com o apoio do Rei de Portugal e também com o apoio militar do rei mouro de Granada, enquanto a situação interna da Coroa, com abertas a confrontos entre as classes nobres e os representantes das vilas, deixa a Castela à beira da guerra civil. Maria de Molina suprime então as Cortes, nomeia regente do irmão de Afonso X, o infante D. Henrique (tio do aspirante ao trono galego D. João), e negocia com o rei português: em 1295, ocorre o "compromisso de Maria de Molina e do tutor do herdeiro de Castela para a entrega de Moura, Serpa, Arocha e Aracena a Portugal, em troca da neutralidade de D. Dinis em relação ao conflito criado com a sucessão de D. Sancho IV.

Os pactos, nesta época medieval, caracterizada pelas lutas fraticidas e traições, duram pouco tempo.

É então que se produzirá um dos fatos mais nomeados da história medieval galega. O regente D. Henrique participa de Ciudad Rodrigo, quartel-general do Infante D. João, a entrevistarse que o seu sobrinho. Dom Henrique pede que renuncie à Coroa de Castela em troca de lugares e fortalezas em que exercer o seu senhorio. Em presença de Dom João e Dom Henrique, o Adelantado Mayor de Portugal, Paio Gómez Chariño, principal Provedor da causa do aspirante ao trono, é assassinado às mãos de um parente, Rui Peres Tenorio, do séquito do regente D. Henrique.

"Estando un día fablando el infante Don Enrique y el infante Don Juan en la dehesa de Ciudad Rodrigo, estando Gómez Chariño apartado, llego a él un caballero que decía Ruy Pérez Tenorio, e diole con un cuchillo en el medio del corazón, e cayó luego de su caballo en que estaba muerto a tierra, e luego fuyó ese caballero para Portugal; e cuando lo supo el infante Don Juan... fuese en pos de este Ruy Pérez e alcanzole e matole".

(Crónica del Rey D. Fernando IV, cap. I)

sepultura de Paio Gómez no convento de São Francisco, Pontevedra.
Fonte: http://gl.wikipedia.org/wiki/Pai_Gà ³ mez_Charià ± o


A morte de Paio Gómez Chariño foi um assassinato político que quebrou as alianças de Dom João, pois lhe devia ao Adelantado Mayor de Portugal a lealdade de Salamanca e Zamora, principais cidades do Reino de León. Don João abandona pois, a sua rebeldia, e "acataba a autoridade do seu sobriño Don Fernando, o rei-neno, como Rei de Castela".


Mais quando tudo parece resolvido aos interesses de Castela, a história de um novo giro de 180 graus em 1296. Há 5 anos que o Rei Dinis eo falecido Sancho IV acordar o casamento de Fernando IV de Castela com a princesa portuguesa Constança, eo compromisso dista muito de ser respeitado. O rei Dom Denis eo Infante D. João, por um lado, eo rei D. Afonso IV de Aragão e os Infantes de la Cerda, por outro, concerto umas capitulação repartindose vários reinos dos que integram a Coroa de Castela.

"Entraban naquel acordo os reis de Franza, Portugal, Aragón e Granada. O primeiro acto dos coaligados foi coroar ao infante Don Xoán, Rei de Galiza, León e Sevilla".

"Grandeza e decadência do Reino da Galiza, Emilio González López.


Corria o ano de 1296. Depois de 66 anos, reinstaurábase o Reino da Galiza.

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