Segundo os dados do FMI, Banco Mundial e CIA (ver Wikipedia e as respectivas sites), o Brasil era a décima economia de Mundo a finais do 2008. Nos sete primeiros postos da lista a única variação nos últimos anos é a imparável emergência de China, quem provavelmente no final de 2010 será oficialmente a segunda economia do Mundo por diante do Japão.
Nessa classificação, 4 países levam alguns anos competindo pela oitava posição: A Rússia, Espanha, o Brasil e o Canadá. A Rússia e o Brasil, como potências emergentes, levam as de ganhar, mas os últimos eventos econômicos estão fazendo que os prognósticos devam ser revisados.
No caso do Brasil, as previsões de crescimento econômico para os próximos anos passaram, em questão de meses e por causa da atual crise econômica mundial, de estimativas de crescimento meio do 5-6% nos próximos 5 anos a taxas do -1,30% em 2009 e +2,2% em 2010 segundo o FMI. A própria contabilidade da Presidência da República aponta a uma queda no primeiro trimestre de 2009 do -1,78%, que corregida pela estacionalidade resulta um -0,83%.
A possibilidade que o Brasil alcance o título de 8ª economia do Mundo parecia claro com perspectivas de crescimento do 5-6%, com a permissão unicamente da Rússia que estava crescendo a taxas inclusive superiores. Agora, no novo ambiente econômico, as coisas apontam mais ainda em favor do Brasil, já que a contração da sua economia não só não é um caso isolado, mas é uma das que melhor estão resistindo o atual ambiente, justo ao invés que a Rússia (-6,0% estimado em 2009) ou a Espanha (para a que ainda em 2010 se esperam taxas negativas de crescimento).
Com estes dados, a perspectiva para estas quatro economias nos próximos anos é a seguinte:
O Brasil se transformará na 8ª economia do mundo em algum ponto entre finais de 2009 e princípios do 2010, lugar que inclusive em termos de paridade de poder de compra deveria traduzir-se no 6º em menos de uma década. E supõe a dia de hoje uma economia 7 vezes maior que a economia de Portugal, e 20 vezes a de Galiza.
Mas não só em termos de volume de sua produção se mede o empurrão da economia brasileira:
- uma população de quase 200 milhões de habitantes, e uma força trabalhista superior aos 100 milhões de trabalhadores, ambas crescendo a taxas de 1% anual:
- um crescimento econômico muito superior ao dos países ocidentais (5,1% em 2008), em uma economia igualmente estável: inflação 4,5% em 2008, desemprego de 8%, governo democrático há mais de 20 anos, peso do setor terciário 66%, população embaixo do umbral de pobreza de 23% -elevado, mas idêntico ao de Galiza...-, etc.
- uma estrutura demográfica muito pouco envelhecida: os maiores de 65 anos só são 6,5% da população e há mais 4 vezes garotos (25%), resultando uma figura muito diferente à das pirâmides de população dos países ocidentais que põem em perigo a sostenibilidade dos seus sistemas de pensões. A esperança de vida é superior aos 70 anos.
- população urbanizada -20 cidades superam o milhão de habitantes, com São Paulo (11 milhões) e o Rio de Janeiro (6 milhões) à cabeça- e historicamente multiétnica.
A quarta democracia e oitava economia mundial fala português.
Elaboraçao Propria.
Dados http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_GDP_(nominal)
exceto (*) Dados para Galiza: Estimativa propria.
Dados http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_GDP_(nominal)
exceto (*) Dados para Galiza: Estimativa propria.
Nessa classificação, 4 países levam alguns anos competindo pela oitava posição: A Rússia, Espanha, o Brasil e o Canadá. A Rússia e o Brasil, como potências emergentes, levam as de ganhar, mas os últimos eventos econômicos estão fazendo que os prognósticos devam ser revisados.
No caso do Brasil, as previsões de crescimento econômico para os próximos anos passaram, em questão de meses e por causa da atual crise econômica mundial, de estimativas de crescimento meio do 5-6% nos próximos 5 anos a taxas do -1,30% em 2009 e +2,2% em 2010 segundo o FMI. A própria contabilidade da Presidência da República aponta a uma queda no primeiro trimestre de 2009 do -1,78%, que corregida pela estacionalidade resulta um -0,83%.
A possibilidade que o Brasil alcance o título de 8ª economia do Mundo parecia claro com perspectivas de crescimento do 5-6%, com a permissão unicamente da Rússia que estava crescendo a taxas inclusive superiores. Agora, no novo ambiente econômico, as coisas apontam mais ainda em favor do Brasil, já que a contração da sua economia não só não é um caso isolado, mas é uma das que melhor estão resistindo o atual ambiente, justo ao invés que a Rússia (-6,0% estimado em 2009) ou a Espanha (para a que ainda em 2010 se esperam taxas negativas de crescimento).
Com estes dados, a perspectiva para estas quatro economias nos próximos anos é a seguinte:
O Brasil se transformará na 8ª economia do mundo em algum ponto entre finais de 2009 e princípios do 2010, lugar que inclusive em termos de paridade de poder de compra deveria traduzir-se no 6º em menos de uma década. E supõe a dia de hoje uma economia 7 vezes maior que a economia de Portugal, e 20 vezes a de Galiza.
Mas não só em termos de volume de sua produção se mede o empurrão da economia brasileira:
- uma população de quase 200 milhões de habitantes, e uma força trabalhista superior aos 100 milhões de trabalhadores, ambas crescendo a taxas de 1% anual:
- um crescimento econômico muito superior ao dos países ocidentais (5,1% em 2008), em uma economia igualmente estável: inflação 4,5% em 2008, desemprego de 8%, governo democrático há mais de 20 anos, peso do setor terciário 66%, população embaixo do umbral de pobreza de 23% -elevado, mas idêntico ao de Galiza...-, etc.
- uma estrutura demográfica muito pouco envelhecida: os maiores de 65 anos só são 6,5% da população e há mais 4 vezes garotos (25%), resultando uma figura muito diferente à das pirâmides de população dos países ocidentais que põem em perigo a sostenibilidade dos seus sistemas de pensões. A esperança de vida é superior aos 70 anos.
- população urbanizada -20 cidades superam o milhão de habitantes, com São Paulo (11 milhões) e o Rio de Janeiro (6 milhões) à cabeça- e historicamente multiétnica.
A quarta democracia e oitava economia mundial fala português.
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